8º Dia: Deserto do Saara

7º Dia: Foum Zguid
outubro 8, 2015
9º Dia: Cidade de Ait Benhaddou
outubro 9, 2015

Hoje demos folgas às nossas motocas e pegamos 4×4 para encarar o  é o segundo maior deserto da terra, logo após a Antártida, pois esta última também é um deserto , tem uma área total de 9 065 000 km², sendo sua área equiparável à da Europa (10 400 000 km²) e à área dos Estados Unidos, e maior que a área de muitos países continentais tais como Brasil, Austrália e India. Sacudindo como quê entramos no deserto.

A primeira parte que percorremos foi do deserto de pedra, uma coisa do tipo Flintstones, como diria minha filha, ” o bagulho é muito louca”! Avistamos os já nossos conhecidos burrinhos e alguns dromedários. Passamos pelo lago Ikiri que se estande a perder de vista mas atualmente raramente tem água. Vivenciamos a visão da miragem. Muito maluco,você olha no horizonte e vê

Paramos para um descanso e fotos quando vimos uma moto passar chispando. Surgem outras e depois um triciclo, e caminhonetes, e carros. Descobrimos que está alegria só não foi maior pois o nosso amigo Moisés estava passando muito mal (efeitos da comida do Marrocos) e ele e a Renata resolveram voltar para o hotel. Foi uma pena!

Seguimos adiante e fomos nos embrenhando no deserto, surgiu então a tão esperada areia e suas dunas quando passa repentinamente por nós uma caminhonete a milhão por hora! A bichinha quase nos pega, passou muito perto! Logo surge outra, e maio outra, e outra… Demo-nos conta que éramos obstáculos vivos no meio do rally! Vimos um helicóptero parado e fomos investigar. Perto tinham algumas motos e pilotos. Paramos e nos surpreendemos com a presença e gentileza de Helder Rodrigues, um dos maiores pilotos de rally da Europa. Fotos tiradas, seguimos adiante e paramos para tomar café sentados em um quiosque no meio do deserto como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Seguimos, agora ora enfrentando as dunas, ora desviando dos carros do rally. Aventura com muita emoção. Alcançamos o nosso oásis. Cabanas muito rústicas no meio das dunas mas, quando entramos, tapetes diversos cobrem o chão, cadeiras mesas, almofadas, enfeites. Coisas das” mil e uma noite”. O calor abrasador me pegou de jeito e senti-me mal. Um dos rapazes do lugar, aqueles de túnica e turbante,com um colchão forrado com uma colcha exótica e me acomoda sobre os tapetes. Ainda oferece um banho para amainar o calor, trazendo até mesmo um roupão. Dá para acreditar. Fico lá deitadinha recebendo um Reike generosamente ofertado pela Ilza, integrante de nosso grupo. Como uma deusa….

O almoço é servido, um banquete com cuzcuz marroquino, legumes, pão e um enorme carneiro assado (tadinho). Depois do almoço ninguém tinha ânimo para fazer snowboard na areia nem andar de quadriciclo. Ficamos só giboiando e esperando o calor abrandar.

Voltamos saculejando e chegamos ao hotel acabados. Andamos 150 km para dentro do deserto, ficamos a 50 km da Argélia. Essa empreitada cansou bem mais que andar de moto por 13 hs. Foi jantar e dormir pois amanhã seguiríamos viagem e ao que tudo indica, uma viagem difícil.

 

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