Tibagi 09/ 2015

A convite de nossos amigos Renata e Moisés, viemos participar do encontro de um grupo da  v strom. O que tínhamos a ver com isso? Nada, mas garantiram que o grupo não tem preconceito. O encontro seria em Tibagi. Onde é  isso? No Paraná, próximo a Castro.

Essa desestressada viria a calhar.

Mapa da Viagem

Dados e Dicas

1100 km de asfalto e 30 km de terra

Hotel Itagi em Tibagi

Hotel Acquaville em Avaré

1º Dia:

Pegamos a estrada no sábado pela manhã e, com receio do trânsito , optamos pegar a  Castelo Branco sentido Sorocaba, de lá para Capão Bonito, depois Castro e de lá chegamos em Tibagi. Almoçamos em um posto muito bom da rede Rodo na cidade de Itaverá, uns 200 km antes de Tibagi.

Chegamos à cidade e conhecemos o grupo que nos recebeu muito bem e é muito simpático e agradável. Banho tomado saímos para conhecer a cidade. Estava tendo uma exposição de carros antigos na praça central, saudosos, fomos ver. A cidade é pequena e guarda tradições, como uma farmácia que passou de pai para filho desde 2009 e possui todo o mobiliário daquela época. Depois de uma pizza, afinal o sangue paulista fala mais alto, viemos descansar. O hotel que escolhemos, o Itagy, é o único hotel maiorzinho da cidade, e é muito bom.

2º Dia:

Acordamos cedo pois a proposta de hoje era trilha de manhã, almoço caipira e rafting à tarde. Amanheceu friozinho, chuviscando um pouco e eu já comecei a sofrer por antecipação com medo da água fria no rafting. Mas tudo bem, não seria a "estraga prazer".

Depois do café seguimos para o parque.  O Parque Estadual do Guartelá, protege uma área de rico patrimônio natural e arqueológico da região do canyon do Rio Iapó. Lá fizemos a trilha básica. É uma trilha de 5 km, considerada leve, com duração de 2 a 3 horas, podendo ser feita por pessoas de qualquer idade. Passamos pelo mirante principal construído em madeira, de onde se tem uma vista excepcional, cartão postal do Canyon do Rio Iapó. Descendo mais chegamos aos Panelões do Sumidouro que são "buracos" na pedra onde a água que desce do rio cria hidromassagens naturais. De lá,  descendo mais um pouco, chega-se a outro mirante onde se avista a Cachoeira da Ponte de Pedra. Eu me contentei a  olhar de lá, o Fábio desceu um pouco e sentou em um degrau na pedra mas a Rê e o Mô aventuraram-se até a tal ponte de pedra. Os 3 tomaram a maior bronca de um guia pois não respeitaram a placa que proibia ultrapassar além do mirante! Aiaiaia...

A volta foi custosa, pois a volta da descida, é uma big subida! Chegamos famintos nas motos e seguimos para o restaurante que o grupo todo iria e que fica próximo à Cachoeira do Puxa Nervo.  O caminho tinha uns 10 km de terra, tadinha da Rê, sofreu um pouco. Quando chegamos o tal restaurante era MUITO simples, com direito a comer no prato fundo e tudo. Mas a comida estava gostosinha. Depois fomos até a cachoeira que é muito bonita e  assistimos ao pessoal do rapel descendo por ela. Morri de vontade mas o Fábio puxou o meu freio.

Ah, o pessoal desistiu do rafting, louvado seja!!!

À noite tivemos um jantar com todo o grupo, com direito a mesa dos meninos e mesa das meninas. Foi muito divertido! Dormimos de alma leve.

3º Dia

Resolvemos ir para Avaré passar o domingo pois estaríamos mais perto de São Paulo e assim a volta ficaria mais tranquila. Despedimo-nos de todos e pegamos a estrada.

As estradas na região são ótimas e as paisagens maravilhosas. Chegamos em Avaré com tempo quente, fomos para o hotel Acquaville  mas nosso check in era sá às 16hs. Livramo-nos das roupas e fomos almoçar no próprio hotel. Ainda tivemos tempo de dar um passeio na prainha que se formou com a seca que baixou o nível da represa uns 4 mts. Aí começou a chover e não parou mais. O jeito foi curtir uma tarde preguiçosa com direito a sessão da tarde. Isso até acabar a luz, aí, só dormindo mesmo. Jantamos no hotel, sozinhos, o hotel só para nós.
4º Dia

Acordamos com a chuva "ligada". Havia chovido a noite inteira e o registro ainda estava aberto. Durante o café da manhã ponderamos sobre sair com aquele toró. Mas a internet nos mostrava que não havia sinal de trégua. O jeito era colocar nossas capas e encarar.

Foram 300 km de chuva na cabeça, mas faz parte, na alegria e na tristeza, no sol e na chuva....