37º Dia: Bahia Blanca

36º Dia: Península Valdez
novembro 25, 2016
38º Dia: Buenos Aires
novembro 27, 2016

Saímos pela ruta 3. Aquele estrada retona, sem nenhum atrativo ao redor. Em San Antonio paramos para abastecer em um posto Shell. Péssima escolha, a gasolina não rendeu nada.

Em San Antonio pegamos a ruta 251, onde economizaríamos 40 km. A estrada é boa, sem buracos e vazia. Quando pegamos a ruta 22, o movimento aumentou, e muito. A estrada não tem acostamento, ao lado tem mato e uma grande vala. Na altura de  Rio Colorado um carro resolveu ultrapassar uma fila de caminhões e invadiu nossa pista vindo em nossa direção. O Fábio deu sinal de luz, diminuiu a velocidade e já estava pensando em ir para o mato, onde cairíamos com certeza, quando ele desviou muito perto de nós e saiu pelo nosso lado do “acostamento”. Derrapando e quase capotando. Por um segundo o Fábio não jogou a moto para o mesmo lado….Com certeza eu não estaria aqui para relatar esse fato. A irresponsabilidade desse sujeito é revoltante. Ele não tinha tempo hábil para ultrapassar os caminhões e colocou a nossa vida em risco. Andamos 10 mil km e o Fábio não cometeu uma só imprudência, para vir esse demente e fazer uma coisa dessas…

Bom, graças à proteção divina,  não acho outra explicação, chegamos bem.

No meio de tantas reservas de hotel acabamos reservando um apartamento aqui em Bahia Blanca. Grande roubada. O apartamento da M&A fica bem no centro, mas o estacionamento prometido na verdade não existia. A proprietária acabou pedindo emprestada uma vaga que fica a uns 700 metros do apartamento, em um asilo. O café da manhã incluso, que pensei que fosse em um salão do flat, são umas torradinhas e saquinhos de chá que ela deixou na cozinha do apartamento. É tudo muito pequeno, com um box de 50×50. Ainda ficamos quase uma hora esperando a dona vir trazer a chave. Ás vezes erramos, né?

O jeito foi tomar um banho mais ou menos, às vezes é bom ser pequena, e sair para jantar.Demos uma volta pela praça e fomos procurar um restaurante que nosso amigo Moisés havia indicado. O restaurante chama Gambrinus, ele data de 1890 e já está na terceira geração da família. Muito bacana, acho que a fartura da comida não é a mesma que antes mas fomos bem atendidos e estava tudo gostoso.

Amanhã são 700 km até Buenos Aires. A volta está mais puxadinha… Não vejo a hora de ver minhas pequenas, saudade…

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