19º Dia: Coyhaque

18º Dia: Puyhuapi
novembro 6, 2016
20º Dia : Capillas de Marmol
novembro 9, 2016

Saímos cedo de Puyuhuapi pois ficamos sabendo que a estrada seria fechada das 13 às 17 hs para as obras, fora as pequenas interrupções que eles fazem o resto do tempo.

Passamos novamente pela cidade e pegamos a ruta 7. Novamente as obras criaram situações bem difíceis com muitas pedras soltas, buracos, rípio revolto e lama. Foi preciso muita habilidade e proteção divina…  Mas até esquecemos tudo isso ao contornarmos o fiordio com suas imagens lindas. Paramos até para apreciar golfinhos saltitando. Logo depois vieram os “caracoles austrais”, nome dado por nós a uma série de curvas em cotovelo subindo e depois descendo morro, tudo no rípio claro, só para os fortes…

Foram 80 km de rípio e depois entramos num asfalto tipo tapete. E as paisagens, não tem como definir. Era tudo tão lindo que nem vi a viagem passar.  A câmera não conseguia capturar tudo o que a íris via. E as paisagens mudavam constantemente mas a beleza nunca diminuía. Em cada canto uma cachoeira, ou um rio tormentoso, ou o rio correndo tranquilo, flores brotavam nas mais rústicas situações. Ora planícies a perder de vista, ora vales muito verdes, ora regiões mais áridas cheias de árvores secas caídas que pareciam objetos de decoração. Montanhas muito verdes, montanhas mais áridas, montanhas cobertas de neve. Tinha para todos os gostos e ia mudando como um caleidoscópio natural. Só vendo para entender…

Depois de Puyuhuapi  só encontramos posto de gasolina em Villa Maniguales, que fica uns 170 km depois. Fotografei até um quadro que mostrava onde encontra-se posto, pelo menos dessa rede.

Chegamos à Coyhaque e descobrimos que o hotel que havíamos escolhido, o Patagônia House, era distante do centro uns 2,5 km. Na chegada tudo nos causou estranheza pois tudo foge aos padrões. Não existe uma recepção e muito menos pessoas treinadas para recepcionar. Quem nos receberam foram pessoas que trabalham aqui, um caseiro, uma zeladora. Os chalés são revestidos de ferro. Muito diferente. Depois olhando melhor o local é muito lindo e ficamos muito bem acomodados. E tinha água quente!!!!

Descemos para a cidade para comer alguma coisa pois já eram 16 hs e nada de almoço. A cidade é até grande, com semáforo e tudo. Almoçamos no Chelenko. A comida muito gostosa e o atendimento do Christian melhor ainda. Ficamos um tempão conversando com ele que sabe um pouco de português e ficou nos contando seus projetos de vida. Foi muito gostoso.

Voltamos ao hotel para aproveitar nossa mega suíte com vista incrível.

2 Comentários

  1. Bruna disse:

    TOPPPP!!! pra lavar a alma, aproveitem! To com saudades 🙁