18º Dia: Puyhuapi

17º Dia: Futaleufu/ ida para Puyhuapi
novembro 6, 2016
19º Dia: Coyhaque
novembro 8, 2016

Acordamos sem barulho de chuva!!!!! O banho que havia ficado para hoje, foi “mornito” . Fiquei muito brava, mas fazer o quê?

Tomamos café e saímos para conhecer o “Vestiqueiro Colgante”, atração do local. E lá fomos nós 20 km pelo rípio até a cidade de Puyhuapi, que é uma cidade minúscula de 500 habitantes, cruzamos a cidade e subimos rumo ao vestiqueiro. Nessa região a estrada estava fechada ontem por queda de barreira e hoje ainda trabalhavam nela. A pista estava um sabão, pois por cima do rípio desceu um monte de terra. Foi difícil segurar a moto. E o trecho todo estava com restos de pedras que caíram, com o rípio todo revolto, buracos cheio de água, interrupções… Depois de 20 km chegamos a entrada do parque nacional Queulat e pegamos outra estradinha com verdadeiras lagoas e não poças para passarmos. Uma fila de carros nos acompanhava. E a entrada do parque, fechada, ninguém à vista. Desce todo mundo e fica aquele sei lá, vamos ou não vamos, resolvemos levantar a cancela e entrar. Qualquer coisa pagávamos na saída. Quando o primeiro carro entrou, conosco logo atrás, chega um carro do parque com os funcionários e o motorista nos dá uma bronca monstro!!! Caramba, só tomamos bronca aqui…

Entrada devidamente paga(5 mil pesos por pessoa) entramos no parque e algumas poças depois chegamos ao estacionamento. Uma pequena trilha nos leva a um mirante onde pudemos ver um rio caudaloso, algumas montanhas com quedas d’agua e bem no centro entre 2 montanhas um monte de gelo como que prensado entre elas. Muito bonito, num tom azulado. Pena o céu não estar mais azul para dar destaque. Nesse mirante conversamos com um casal de chilenos muito agradáveis, a senhora ofereceu-me um café, coisa que nunca nego, e tascou do carro copo, garrafa térmica e tudo. Ficamos tomando café e conversando.

Na volta, a pista já estava mais seca e foi um pouco melhor. Paramos na cidade para almoçar numa casinha que parecia de bonecas, o restaurante El Muelle. Um casal toca o lugar, ela cozinha e ele serve. Moram no próprio local. A vista que se tem é do oceano pacífico e a comida muito gostosa e com bom preço.

Demos uma voltinha pela cidade e nos espantou na pracinha um aviso de risco de tsunami. Parece haver um protocolo para essas situações. Que louco!!!

Voltamos ao hotel e agora sem chuva pudemos conhecer melhor o lugar que é muito bonito. Tem algumas vacas com suas crias, um cavalo com potrinho solto por lá, piscina aquecida, …e o rio corre bem aqui ao lado com pontes pequenas o um grande pier que adentra no lago. Um local paradisíaco para descansar.

Os comentários estão encerrados.