O despertador tocou e deu uma vontade de ignorar…Tava frio, chovendo e a cama estava tão boa…
Mas vamos lá, tomamos café, vestimos a beca, com a inevitável capa de chuva por cima.
Optamos por ir por dentro ao invés de pegar a ruta 5, assim contornaríamos os lagos Llanquihue e Rupanco. Uma garoinha ora nos acompanhava, ora parava. Mas as imagens eram tão lindas que nem reparávamos nela. Seguíamos em direção à Entrelagos quando policiais nos pararam para verificar documentos. Eles foram até gentis mas aquela coisa de desce da moto, tira luva, abre a capa, abre o casaco… Mas tudo bem, documentos verificados fomos dispensados com a recomendação de cuidado pois havia gelo depois da aduana. Xi, f…. Nunca pegamos gelo na pista.
A chuva foi apertando e chegamos à aduana do Chile embaixo do maior toró. E foi um tal de molha papel, embaça viseira.. Mas seguimos em frente por mais 40 km em “terra de ninguém” para então chegar à aduana argentina e entrarmos no país. Lá pelo menos havia um cobertura no estacionamento, mas a menina que nos atendeu foi tão desconfiada que até a reserva do hotel quis ver, isso depois de mandar o Fábio tirar el casco assim que ele entrou…Na saída, revista de bagagem, pelo menos foi só uma…
A chuva diminuiu, mas tinha neve aos lados da estrada e por todo o bosque ao redor. Que lindo! Mas a pista, um sabão! E avisos de cuidado hiello na pista.
Chegamos a Vila Angostura e paramos para almoçar.
A chuva passou, a pista melhorou e de repente um vento absurdo começa e parece brincar conosco. Eram rajadas que não sabíamos de que direção viriam. Fazer a curva para mudar de estrada foi tarefa “hercúlia” (existe essa expressão?). Grudei no Fábio que lutava com a moto mas estava louca para filmar e fotografar tudo aquilo… Depois vimos que os ventos atingiram 64 km por hora. O cara não é fraco não…
Chegamos a Bariloche com um céu azul nos presenteando. O hotel que escolhemos, o Quillen não é lá essas coisas. O quarto é bem apertado e o banheiro é adaptado mas muito incômodo. Mas é só por uma noite. Banho tomado saímos para rever a cidade que nem parece a mesma. Chegamos ao centro cívico e alí sim, nada havia mudado, nem os São Bernardos que ficam por lá para os turistas tirarem fotos.
Vieram nos oferecer um tour em um ônibus todo esquisito e topamos. Êta passeio chato!
Na volta o Fábio saiu para abastecer a moto pois vimos filas nos postos de gasolina. Depois fomos a um restaurante ao lado do hotel para beliscar uma saladinha e dar o dia por encerrado. O que esperamos para amanhã? Pouco vento…
2 Comentários
Incrível a mudança do tempo entre a estrada e Bariloche. E o famoso beijinho não podia faltar!!! Bjs
Nunca falta!