Acordamos prontos para curtir o primeiro dia preguiçoso de nossas férias! Mas parece que conosco nada pode ser assim tão calmo…
Tomamos o café da manhã meia boca de los hermanos e, munidos de um guarda chuva, saímos para dar uma exploradinha na cidade. Essa exploradinha nos rendeu uns 10 km de caminhada acelerada, afinal estava um frio danado! Andamos pelas belas ruas de Mendonça , seguimos para o parque San Martin, que é um parque enorme, com bosque, lago, chafariz, clube náutico, área para crianças, etc… Todo muito lindo e bem cuidado. Eu queria subir ao Cerro da Glória, onde se tem uma visão privilegiada da cidade mas seriam mais 10 km sobe e desce; resolvemos então buscar um taxi, o que nos rendeu mais um tanto de caminhada até encontrar um livre e disposto a transportar-nos. Mas o motorista rendeu-se ao nosso charme e acabou virando nosso amigo, esperou no alto do cerro para vermos o monumento aos libertadores e foi nos explicando vários fatos sobre a cidade.
Almoçamos no mercado central, que se assemelha um pouquinho ao nosso mas em proporções bem menores. O Fábio caiu de cara em um bife de chouriço e geme de êxtase cada vez que se lembra dele…
Voltamos ao hotel pois bateu aquela preguiça danada…Mas nem dava para descansar pois já havíamos contratado um passeio por bodegas da região. Vamos lá!
A primeira bodega que visitamos foi a Bodega Weinert, mais aos moldes tradicionais e que fica na região de Lujan de Cuyo. Fizemos degustação de um Tempranillo e dois Malbec. De lá seguimos para outra bodega, essa na região de Maipú e totalmente moderna. eu, pessoalmente, prefiro a mais tradicional, muita modernidade nesse caso faz com que perca-se o charme. Mas os vinhos eram bons, nesse caso um Malbec rosado, um Malbec tinto e um Cabernet Sauvigno.
Depois dessa bebeção partimos para uma degustação de azeite. A fabricação é extremamente rústica e sem grandes sofisticações. Degustamos depois o azeite puro, os aromatizados e algumas pastinhas e óleos e cremes cosméticos. Tudo muito gostoso, tanto que de lá ninguém saiu de mãos vazias.
Agora estamos arrumando as malas pois amanhã caímos na estrada novamente e esse será um trecho muito especial da viagem.