12º Dia: Geisers del Tatio, Machuca

Hoje o dia começou bem cedo, ou melhor, ainda era noite. Acordamos às 4:00 hs pois tínhamos que estar prontos na recepção às 4:30. Pois é, nas férias… Antes de sair tomamos uma cafespirina(que “afina” o sangue) e um chá de coca (sei lá…), para prevenir o mal da altitude pois iríamos chegar a 4320 mts de altitude

A viagem até o Campo Geotérmico leva 1,5 hs. Aproveitamos para dar mais uma cochilada. Chegamos lá o dia ainda não havia nascido, essa é a hora de maior atividade dos Geisers .A temperatura era de -5°, mas é um frio seco, só que meu nariz queria cair do mesmo jeito…

As imagens são realmente impressionantes, a água atinge 86°; alguns só borbulham, de outros só sai uma fumaça e outros são mais nervosos e de repente “cospem” água junto com a fumaça… Eles muitas vezes se revesam nessas atividades. É muito maluco. O vapor era quentinho e aliviava o frio, mas não podíamos ficar muito neles, pois tem certa toxidade. Tomamos o café da manhã ali, bem do ladinho desse espetáculo da natureza.

Passamos depois pela lagoa de águas termais, o Pazon Rústico, com águas em torno de 30°. O Fábio, que não pode ver água, se aventurou. Eu fiquei só tirando foto, pois tirar a roupa com aquele frio e depois sair das águas quentinhas, tô fora…

Pelo caminho avistamos vicunhas e biscachas, que parecem coelhos grandes mas com peito amarelo.

Nossa próxima parada era um povoado com 10 casinhas chamado Machuca. Apenas 7 pessoas vivem no povoado que possui a segunda igreja mais velha do Chile. Todas as casas apresentam uma cruz no telhado, influência da colonização espanhola, que serve para protegê-los dos maus espíritos. Lá o Fábio se aventurou num churrasquinho de Lhama, tadinho do bichinho. Eu fiquei na empanada frita de queijo de cabra, uma delícia.

O passeio da tarde seria Lagoa Cejar e Tebinquinche mas tivemos que abortá-lo. O Fábio deu um mau jeito na perna, nada grave e está fazendo gelo e repouso pois amanhã vamos para Antofagasta, há 400 km.