Hoje acordei ansiosa como criança em véspera de Natal. Íamos até Lujan, conhecer o controverso zoológico. Recolhemos informações sobre como chegar, pegamos a 9 de Julho e um acesso grande nos colocava na ruta 7 . A partir daí é só seguir em frente. A chegada decepciona um pouco pois é bastante rústico e bagunçado, até. Chegamos bem cedo pois o local abria às 9 e queríamos chegar antes das excursões. Foram $150 pesos ou R$50,00 o ingresso, eles não aceitavam cartão. Quando entramos vimos que não poderíamos entrar nas jaulas, os funcionários informavam que estavam limpando tudo e precisávamos esperar 30 a 40 minutos ( tudo isso dito com uma grosseria que só). O que não queríamos aconteceu, os grupos começaram a chegar, e não sei por que mas as pessoas nesses grupos comportam-se como crianças em passeios de escola. Fugíamos de alguns grupos pois a algazarra agitava os animais.

O primeiro bichinho que visitei foi o rei da selva, e ele tem postura de rei mesmo. Um cavalheiro, estava deitado e levantou-se depois. Uma sensação ímpar, o mais engraçado é que não senti medo em nenhum momento. O Fábio acha que sou meio lesada. Depois fomos ver o maior felino que tinha lá, um tigre albino. Seu tamanho impressionava, mas tinha um jeitinho tão meigo, Côco é seu nome. Aqui o Fábio resolveu que se aproximaria também, mas bem quando ele chegou perto o bichinho resolveu levantar e saiu resmungando. O Fábio achou que ele não gostou de carinho de homem, essa é a razão da feição “tranquila” que ele aparece nas fotos.O mais engraçado foi que na jaula tinha um tigre de bengala solto que andava quase esbarrando nas pessoas mas ninguém notava, tão impressionante era o animal. Fomos ver o então o tigre de bengala, por esse eu me apaixonei. Era um bebezão de 1 ano. Na mesma jaula estavam sua mãe que andava inquieta de um lado para o outro e outro que dormiu o tempo todo. Mas  c0m o  gatinho que me encantou além de acariciar bastante  pude oferecer leite na minha mão, que ele lambia docilmente. A seguir fomos ver outro animal que sempre adorei, o elefante. Pude levantar os braços oferecendo nacos de maçã que ele educadamente pegava e comia. Pedi para acariciar sua tromba e o treinador deixou e o mocinho ainda posou para foto. Depois fomos ver os filhotes de 4 meses que brincavam alegremente com os cachorros. Aliás, eles são criados com cachorros e são esses que os fazem ficar mais sociáveis segundo os funcionários locais. Por último peguei no colo um filhotinho de… 40 dias. Owm….. Enfim, adoramos e não achamos que os animais sejam dopados como muita gente diz, apenas são criados desde pequenos acostumados com o ser humano mas também são respeitados, quando um animal se estressa eles não “forçam a barra”.

Voltamos para o hotel, almoçamos e rua. Fomos dar uma reconhecida em Buenos Aires. Passamos pela Plaza de Mayo; Casa Rosada; Casa Del Governo;  Recoleta;San Telm;,Palermo Palermo Soho, onde paramos para tomar um sorvete bem maior que minha consciência permitia e caminhar pelas ruas do bairro, uma delícia.

Voltamos para o hotel bem cansados e eu não estava muito bem, o sorvete realmente era grande demais…