Lembrei daquela músiquinha de excursão, 850 km, para um pouquinho, descansa um pouquinho, 840 km…
Ontem não conseguimos ver nada de Brasília. O café da manhã do hotel, que é excelente por sinal, foi servido na cobertura do prédio e isso nos deu uma visão privilegiada da cidade, e isso foi o que vimos de Brasília.
Saímos preparados para o trânsito mas até que tivemos sorte, conseguimos sair da cidade com facilidade. Aliás, estão maquiando tudo para a copa, todo lugar tem algum serviço de manutenção sendo feito. E radar, então, é uma arapuca a cada passo, mas acho que passamos incólumes.
A estrada que nos esperava era boa, mas os primeiros 150 km estavam lotados de caminhões. Isso atrapalhou nosso desempenho e acabamos levando 10 horas para completar a viagem. A chegada em Ouro Preto foi feita no escuro e a estradinha tem um trecho sem nenhuma sinalização e isso gerou um stress danado. Mas a viagem passou pelo rio São Francisco e me emocionou cruzar o “grande chico”, ainda quero navegar por ele…
A pousada que estamos hospedados é em uma casa que foi construída em 1600. Muito bacana. Nosso quarto tem uma certa inclinação no piso, mas tudo bem. Os janelões iluminam todo o quarto e nos dão uma bela visão da praça.
Saímos para jantar e vimos que na praça Tiradentes está acontecendo um festival de cinema, chegamos a ver um pedacinho de um filme sobre o Cauby Peixoto, grande figura esse cara…
Jantamos na Casa do Ouvidor, um tutu a mineira, não muito apropriado para a noite mas nos demos esse direito. E um bom vinho também, para brindarmos o sucesso da viagem, e da parceria que foi fantástica!