15º Dia: Explorando Ouro Preto

14 Dia: Mais 840 km
maio 31, 2014
16º Dia: Chegando em São Paulo
junho 6, 2014

Hoje foi o primeiro dia das férias que acordamos um pouco mais tarde e tomamos um café sossegado. Depois fomos conhecer melhor a pousada que tem diversos andares pois foi construída em um terreno inclinado. Até passagem subterrânea ela tem.

Munidos de tênis, máquina fotográfica, meu caderninho de pesquisa e mapas, saímos para explorar Ouro Preto. A primeira parada para foto foi na república que fiquei hospedada há 30 anos atrás, em uma viagem à cidade, a República Marragolo, nostálgico. Passamos depois pela feirinha de pedra sabão  e encontramos um casal de amigos da Renata e do Moisés que vieram de BH para nos encontrar. Seguimos para a Igreja de São Francisco de Assis, que o Aleijadinho consumiu 45 anos de sua vida na construção. A igreja é belíssima, com uma abóbada toda pintada, como na capela Sistina, guardada as devidas proporções. Descendo à procura das Minas do Chico Rei paramos em uma lojinha e fomos convidados pela dona a conhecer a casa que tem 300 anos e foi de propriedade do pai de Aleijadinho, onde ele passou sua infância. A casa é impressionante e me emocionou muito a história e energia do lugar, que até passagem secreta tem.

Próxima parada, Minas do Chico Rei. Ele era um escravo que comprou a mina de seu senhor pagando com o trabalho de 25 anos e também  por sua alforria e de vários outros escravos. Ficou famoso e visitava até a casa dos brancos.Foi impressionante andar pelos túneis escavados pelos escravos.

A fome já apertava e fomos em busca de um restaurante e subimos, descemos, descemos e subimos. Aliás, isso foi o que mais fizemos nessa viagem.

Após um almoço preguiçoso, visitei a Igreja Nossa Senhora do Pilar que é a segunda igreja mais rica do Brasil, nela foram consumidos 465 kg de ouro na construção. Mais uma paradinha na casa dos Contos, onde pudemos visitar uma senzala e ver os absurdos praticados contra os negros que eram presos e marcados como animais. Mais um exemplo da bestialidade do ser que se diz humano.

Depois disso, lojinhas! Mas na moto não se pode levar muita coisa…

Estávamos tão cansados de andar o dia inteiro que nem saímos para jantar, pedimos uma pizza no hotel mesmo e cama.

Amanhã voltamos à realidade.

2 Comentários

  1. Moises disse:

    Incrível como esse cara da penúltima foto parece o Fábio principalmente no físico.kkkkk