Acordamos ouvindo o barulho da chuva! Mas a chuva parou e saímos para o café da manhã. Pudemos então ver melhor a pousada. Ela margeia um lago e tem um galpão grande onde são servidas as refeições. A comidinha é típica de fazenda, fazenda que está na família há 4 gerações. Conversamos com “seu” Domingos que é uma figura típica dos pampas,e seus filhos Anápio e Alexandre que cuidaram de nós com muita paciência e gentileza.
Após o café da manhã servido no fogão à lenha, fomos cavalgar. A Rê e o Moisés não cavalgaram desde criança mas logo se habituaram ao sacolejar dos cavalos. Eu peguei um cavalo meio arisco mas bom, o Fábio não deu muita sorte e pegou um cavalo mais velho e preguiçoso. Fomos até o cannyon Monte Negro, passando pelo pico do mesmo nome que é o ponto mais alto do estado. Chegamos e pegamos o cannyon meio fechado mas a neblina logo dispersou e uma vista maravilhosa se descortinou para nós. E soubemos que o fundo do cannyon é selvagem, nunca desbravado pelas dificuldades encontradas com quedas dágua. Percebemos que estávamos em uma vereda e água dela escorria pelos paredões do cannyon. Voltamos para o almoçoe parece que não fazemos outra coisa a não ser comer aqui. Vou ter que jejuar quando voltar.
Depois do almoço só chuva e aí só botando lenha no fogão à lenha que tem no chalé e ficar preguiçando até a hora de comer de novo no jantar…