Estávamos ansiosos demais. Agora que a brincadeira acabou queríamos ir para casa.
Pegamos bastante trânsito em toda a parte do litoral, ficamos imaginando como será essa estrada em alto verão.
Almoçamos no posto depois da última saída de Curitiba.
E aí, trânsito pesado, na serra da barra do turvo e serra do cafezal. O Fábio pilotava na ponta dos dedos. Nada podia dar errado nesse último trecho. E enfim, chegamos em casa. Como é bom chegar em casa!…
Essa viagem foi um grande aprendizado. Tivemos que lidar com todo tipo de estrada; estradas asfaltadas, de terra e de rípio. Estradas que nem pareciam estradas. Pegamos calor, tempo fresco, frio e muito frio. Houve brisa, ventinho, ventão e vento animal; e em todos os sentidos. Tempo muito seco, umidade, chuva e muita chuva. O corpo cansou, reclamou. Teve alergia e cãimbras mas muita felicidade. Sempre nós dois, só nós dois. Por mais que planejássemos o dia era sempre surpreendente; mas o bom planejamento fez a diferença no sucesso da viagem. Mérito total do Fábio, devo reconhecer.
A viagem foi ousada? Foi. Era muita distância, muito tempo e muitas variáveis. Algumas coisas foram determinantes para o sucesso essa empreitada. O planejamento,as dicas recebidas de amigos, a escolha dos pneus e das roupas de moto, a parceria e garra da dupla e a ajuda divina.
Agradecimentos