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Hoje o dia amanheceu nublado e a meteorologia mostrava chuva pela manhã com melhora à tarde. Resolvemos deixar a visita ao Parque Nacional Fim do Mundo para a tarde e tentar comprar o passeio de barco para a manhã. Nos arrumamos e tomamos café rapidinho e 7:45 já estávamos na rua, que estava vazia, lógico. Conseguimos comprar o passeio que nos levaria, pelo canal de Beagle  passando pelas ilhas, dos pássaros, dos lobos, do farol e por último a pinguineira. Eu estava bem ansiosa para ver os bichinhos. Embarcamos sem grande transtorno, o barco não estava lotado. Coincidentemente sentou à nossa frente um casal de brasileiros que estavam aqui em lua de mel, a Camila e o Thiago. Uma graça de pessoas e conversamos bastante durante toda a viagem. Lembramos de nós mesmos algumas décadas atrás.

A primeira ilha que passamos foi a dos pássaros que tínha uma quantidade de animais enormes, mas fedia muito…. A segunda foi a dos leões marinhos, lindos e preguiçosos. A terceira foi a do farol, que vale uma foto por conta do livro de Julio Verne “ O Farol do Fim do Mundo”. E a última, pois ficava bem mais distante foi a pinguineira. Gente, uma graça. Esses bichinhos são muito fofos. Muito desengonçados na terra, mas na água exímios nadadores. Ficamos encantados com eles, principalmente com um que fez alongamento antes de entrar no mar para nadar, um atleta. Tivemos a sorte de ver até um pinguim rei, bem raro.

Voltamos e fomos almoçar rapidinho para ir ao parque. Nos paramentamos com nossa farda oficial e guerreira e seguimos em frente. O parque fica a uns 25 km do centro, sendo 15 de terra. Mas começou a chover!! Não se pode confiar nesse pessoal do tempo, porque pela manhã não choveu nada.

Logo na entrada do Parque Nacional Fim do Mundo nos cobraram o ingresso de R$26,00 por pessoa, por sermos brasileiros. Recebemos um mapinha mas o Fábio já tinha tudo programado no GPS, é claro. O que não contávamos era com as vias enlameadas, um sabão. Mas vamos embora, afinal chegamos até aqui, tem que ter a tradicional foto na placa de fim do mundo. Chegamos ao local e, apesar de recomendações para tomarmos cuidado pois os guardas não permitiam estacionar a moto ao lado da placa, arriscamos. Tiramos várias fotos e ficamos embaixo do coberto da placa batendo papo com uma família de brasileiros que conhecemos alí, a minha xará Marcia, o Carlos e seu filho. E nada de guarda nenhum!

Foto tirada ainda tínhamos uma missão, carimbar nosso passaporte com o carimbo de “fim do mundo”. Fomos até o local destinado a isso mas estava fechado. Não acreditamos. O jeito foi carimbar na portaria do parque, com menos glamour eu diria, mas passaporte carimbado e foto tirada: Estivemos aqui! Conseguimos!!!

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