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Levantamos ansiosos como crianças, hoje iríamos caminhar no gelo.

Tomamos café e ficamos aguardando que viessem nos buscar. Um mini ônibus nos pegou no hotel, fomos os últimos, para variar. Ele nos levou a um ônibus maior que nos levaria a uma balsa. O trajeto de 75 km levou mais de uma hora, sendo que os últimos quilómetros foram dentro do parque glacia. Para pagar a entrada uma moça entra no ônibus e vai perguntando de onde você é e dependendo de onde o valor muda. Por incrível que parece os brasileiros pagam mais barato, pois somos do Mercosul. O motorista do ônibus subiu a serrinha dentro do parque que com o pé lá no fundo. Depois moto é que é perigoso, morri de medo! Paramos para uma visão do glaciar. É uma visão surpreendente. Fotos  tiradas seguimos adiante. A parada seguinte foi nas passarelas, um aglomerado de caminhos aéreos que dão uma vista privilegiada do glaciar. Olhando mais de perto a impressão que se tem é que pegaram um tubo de chantilly e fizeram um enorme escultura com ele por sobre o rio. Mas essas “esculturas” tem cerca de 40 mts de altura e foram formadas pelo congelamento das águas do rio formando uma espécie de dique. Com o aquecimento e a correnteza, túneis se formam pela água buscando seguir seu caminho. Quando ficamos olhando ouve-se barulhos, como trovões e quebra-se algum pedaço de gelo, que cai na água.

Andamos por toda passarela e fomos ao restaurante em busca de algo para comer pois a menina da agência não nos sugeriu levar um lanche, fica aqui a dica.

O ônibus nos pegou e velou ao barco que é uma espécie de catamarã. Com 20 minutos de navegação chegamos ao nosso destino. Desembarcamos e fomos a uma cabana onde poderíamos deixar nossas coisas guardadas e usar o banheiro. Fomos divididos em grupos de cerca de 10 pessoas cada. De lá seguimos para umas casinhas de madeira onde nos sentávamos para que nos calçassem os “grampones” que são uma sola de ferro cheia de pontas que é amarradas ao nosso calçado. Precisamos nos equilibrar nisso e seguimos por uma trilhinha de terra e pedras até chegar ao esperado gelo. Ensinam-nos  a como andar, como subir como patos e descer em posição de banheiro público. E saímos andando. Foi uma experiência única, principalmente porque nevou quando estávamos lá! Show!!!  A chuva que nos deixou molhados  e gelados nem notamos. Andamos por 1,5 h. E quando estávamos voltando brindamos com Whisky e gelo do glaciar.

Quando chegamos de volta na cabana para pegar nossas coisas é que nos demos conta que estávamos com as calças, e pernas, molhados. Fomos para o barco e no caminho vimos diversos icebergs boiando em nosso caminho.

A viagem de volta pareceu muito mais longa que a de ida.

Ainda tivemos pique de chegar ao hotel, trocar aquelas roupas, pegar a moto e ir pra cidade devolver as botas e jantar. O frio que enfrentamos ao voltar nem te conto. Aí sim, o merecido banho quente e cama!!!

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