Já havíamos contratado um passeio de barco pelo rio Paraguai ontem e vieram nos buscar no hotel às 8:45 hs. Chegamos ao porto de saída do barco que na verdade era uma chalana. Embarcamos e ficamos no andar de cima que era aberto para melhor aproveitar a paisagem, e o vento pois o calor era daqueles. Ainda bem que viemos na época mais fresca!
No barco iam também um grupo de pernambuco e um casal de Maringá, no Paraná. Éramos os mais novos, praticamente crianças, do barco. Fomos subindo o rio ao som de Almir Sater cantando””Lá vai uma chalana, bem longe se vai, navegando no remanso do rio Paraguai”. Fomos vendo pescadores solitários em barquinhos, áreas alagadas onde haviam pastagens e gado, aves da região e água a dar com pau. Pouco antes de chegarmos foi servido um almoço prá lá de bagunçado, faltava prato, facas só tinham algumas e a goiabada de sobremesa comemos com colher de sopa. Mas o rio sempre trás muita paz e lembrei que não preciso muito para ser feliz.
Resolvemos à tarde dar um pulo na Bolívia pois não tínhamos nada para fazer. O casal do Paraná foi conosco numa van que contratamos. A cidade que fomos chama Puerto Quijarro e é muito feia, suja e não vale a pena comprar no Shopping da China nem no Miami House. Não tivemos coragem de ir à feirinha pois além de só ter tranqueira pelo que pudemos ver, não queríamos enfrentar o calorão das ruas. Resumo da ópera, não compramos nada!
Voltamos, tomamos um baita sorvete e fomos para o hotel descansar um pouco.Mais tarde vamos jantar e dormir cedo pois teremos 840 km amanhã e vamos sair cedinho para driblar o calor.