Hoje acordamos sem chuva. O Fábio saiu logo cedo para caminhar e pôde ver alguns graxains, ou cachorros do mato,cercando os chalés. Depois pudemos ver outro graxaim cercando os jacus.É a natureza na sua mais pura expressão.
Fizemos mais um passeio a cavalo, até os muros de pedra que cercavam a propriedade. Eles foram construídos há cerca de 300 anos pelos escravos e foram a primeira forma de delimitação de terra que existiu. Hoje o Fábio pegou um cavalo bom e se divertiu como criança, voltou 40 anos no tempo e cavalgou pelos campos, feliz. Essa região é linda demais, dá gosto olhar aqueles campos que se estendem até onde a vista alcança.Voltamos e ficamos esperando o almoço,claro rsss
O passeio da tarde foi de coxinha, fomos de carro. O destino, o cachoeirão dos Rodrigues. Pegamos a estrada sentido São Joaquim. Numa bifurcação viramos rumo à cachoeira que fica em uma propriedade particular. Lá não se paga para entrar, pede-se” licença” e os donos respondem,” fiquem à vontade.” Coisa de gente boa… Seguimos o leito do rio até chegar à uma grande queda d’agua. Linda.
Voltamos e decidimos cozinhar pinhão no fogão a lenha, uma parte colocamos na água e outra direto na chapa. Foi o tempo de tomar banho e o pinhão já estava bom, pinhão novo, tirado da árvore no mesmo dia é outra coisa… O que fizemos na chapa fica mais durinho, na água macio de dar gosto. Uma delícia ficar na frente do fogão à lenha que deixava o chalé quentinho comendo pinhão, só faltou um vinhozinho…
Depois o jantar, que tinha a cachacinha pra abrir o apetite e a comida tropeira. E o sono gostoso do corpo cansado e a alma leve…