4º Dia: Idéia de Jerico ou passeio de índio

3º Dia: Recepcionando nossos amigos
janeiro 17, 2015
1º Etapa – Itapema
março 27, 2015

Acordamos mais tarde, tomamos café sossegados, afinal queríamos chegar em Morretes só para o almoço e eram apenas 50 km…Saímos por volta das 11 hs. Chegamos em Morretes com um sol pra cada um sob nossas cabeças. Estacionamos as motos na primeira sombra que encontramos e saímos em busca do restaurante que a Rê e o Mô conheciam. Passamos pela praça ensolarada como se estivéssemos em uma prova de corrida…Acomodados embaixo de um ventilador aproveitamos nosso peixinho e os camarões. Enrolamos bastante mas chegou a fatídica hora de pegar a estrada. Eram 14 hs, com o sol na sua máxima potência. Fui até o banheiro , molhei minha camiseta e vesti assim molhada. Que alívio. O Fábio e o Moisés fizeram o mesmo. Sentamos na moto e fomos encarar a estrada da Graciosa. Nós, a torcida do Corinthians e a do Flamengo também. O rio que desce a serra havia se transformado em um rio de gente. E essa gente tinha deixado seus carros estacionados em todos os lugares possíveis. E havia mais gente chegando, como uma espécie de” êxodo”.O termômetro marcava 38° mas a sensação térmica era de inferno. Fomos tentando cortar um pouco os carros até que vimos que o Moisés não estava nos seguindo. Paramos para esperar e um carro passou nos avisando que eles haviam caído. Voltamos correndo e os encontramos já a caminho, bem. O Moisés no desespero do calor jogou os dois braços para trás para a Rê tirar sua jaqueta e esqueceu do freio, resultado, chão!

Resumo da ópera, levamos 2 horas para percorrer 20 km da serra. Chegamos lá no portal acabados. Paramos e vimos um ranchinho. Pedimos e a dona do lugar, uma santa, nos deu água e permitiu que molhássemos nossa roupa na sua pia. O calor era tanto que nem me envergonhei de tirar a blusa alí mesmo ! Partimos para a Br e chegando à serra e nos deparamos com um trânsito terrível, com todos os caminhões e carretas do planeta lá. E passar por esse pessoal não é tarefa fácil, especialmente quando se juntam. Eles fechavam os corredores e por mais que tentássemos não conseguíamos passar. O calor alí estava insuportável. Levamos 5 horas para percorrer 200ks. Paramos em Registro acabados e desidratados. A informação que a internet nos dava era que a serra do cafezal, que viria a seguir estava com um congestionamento monstro por um acidente com uma carreta. Não dava mais, resolvemos procurar um lugar para dormir em Registro e seguir viagem no outro dia bem cedo.

A pousada da Ribeira onde ficamos é muito arrumadinha, com um chuveiro gostoso e atendimento gentil. Depois de um belo banho saímos para jantar, a pé mesmo. A churrascaria era muito simples, mas tiramos o plástico da mesa e mandamos ver. Depois disso um sono merecido. Amanhã acordaríamos bem cedo para chegarmos a tempo de trabalhar, fazer o quê?

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