Hoje não tínhamos nada muito programado, então tomamos café com calma, jogando conversa fora. Eu aprendi com um senhor que estava na sala do café, e depois soube ser o dono da pousada, como degustar café. Adorei! Afinal estávamos na terra do melhor café do Brasil…
A saída hoje merece um parágrafo à parte. Nosso amigo-guia estava prá lá de distraído e isso rendeu boas risadas. Após esquecer a chave, o intercomunicador e depois o capacete no quarto; cada coisa rendendo um retorno para buscar, conseguimos sair. Mas valeu à pena, rimos até chorar…
Começamos exploramos uma cachoeira, indicada pelo rapaz da recepção,que ficava “logo ali”. Esquecemos que o logo ali de mineiro é diferente.Após pegarmos uma estradinha de terra e invadir propriedade privada, chegamos a uma porteira. A cachoeira do engenho fica dentro de uma fazenda e não é aberta ao público, eles disseram que cansaram da bagunça que os visitantes faziam. Como o recepcionista da pousada havia conversado com o dono da fazenda, pudemos entrar e fomos recebidos e guiados por um menino de 12 anos. A cachoeira do Engenho, como é chamada é do do tipo que vai descendo, lambendo as pedras, até desaguar em um pequeno lago e depois seguir adiante. O único que resolveu enfrentar a água gelada foi o Fábio, depois amargou o dia inteiro com a sunga e os “fundilhos” da calça molhados;
Saímos e fomos até Lambari, cidade com um grande lago onde imaginamos que encontraríamos algum restaurante.Tinha apenas um, muito simples mas com vista para o lago e a tradicional comidinha mineira servida no fogão à lenha.Depois um sorvete e um açaí no centro da cidade e voltamos.
A volta teve boa parte em estrada de terra e uma vista de deixar mudo. De volta à Cristina,uma voltinha pelo “centro nervoso” da cidade e ao procurar um restaurante para o jantar descobrimos que só havia um, aquele que era a pizzaria de outro dia, então tá.
Estrada de terra entre Natércia e Conceição das Pedras