2 Dia: Analândia de cabo a rabo

1º Dia: Desacelerando
fevereiro 23, 2014
3º Dia: Cavalos para completar o “tratamento”
fevereiro 24, 2014

Acordamos cedo e recebemos nosso café da manhã no chalé. Uma delícia tomar o café ainda de pijama no terraço, como se estivéssemos em casa…

Tínhamos conversado com o Milton que nos deu algumas dicas e saímos à pé rumo ao primeiro destino. “Conte 7 postes e quando o fio de luz passar para o outro lado vocês verão 2 pedras e uma trilha sai dai” Com essas instruções precisas chegamos à nossa primeira cachoeira. Escondida e linda!

Nosso segundo destino era a cachoeira da ponte amarela. Também fácil de encontrar mas no caminho pegamos areia e a moto deu umas rabiadas e ainda nos deparamos com uma situação incomum, na mesma estrada vinha uma boiada. Fazer o quê, encostar, desligar a moto e torcer para nenhum daqueles bois invocar conosco…

Chegamos sãos e salvos e fizemos o que eles chamam de acquatrekking, subimos o rio caminhando nas pedras por dentro dágua . Uma delícia! Ainda não estava muito calor mas o Fábio não dispensou o primeiro banho de cachoeira alí mesmo. Sessão detox energia total.

Agora, próxima parada, cachoeira Salto do Major Levi. Fica logo na entrada da cidade, muito bonita. Haviam nos alertado sobre a possibilidade dessa cachoeira não estar muito limpa, ô coisa ruim esse bicho homem! Então nela,só comtemplação, mas é bem bonita.

Em seguida partimos para a cachoeira do Escorrega. Ela fica em uma área particular, então paga-se para entrar. Uma delícia, mas pedras parecem sabão de tão escorregadias, tem que andar sentado mas compensa, a queda dágua é bem forte e é  realmente de lavar a alma e levar o biquini, cuidado! Almoçamos por ali mesmo, a comida é simples mas bem gostosa.

O calor estava matando, então paramos na praça para um café até esperar refrescar.

Em seguida nos enchemos e coragem e seguimos para ver o Cuscuzeiro e o morro do Camelo. Esses são o cartões postais de Analândia e os enxergamos ao longe de quase toda a cidade. O caminho é mais árido, com a falta de chuva a terra que é arenosa fica muito solta e sofremos para chegar. Tinha lugar que o Fábio passava com os pês no chão, esquiando…

No cuscuzeito tem uma infra com arvorismo, tiroleza, escalada e rapel. Mas como só íamos dar uma espiada seguimos em frente pela estrada que leva à outra cachoeira, e como estávamos subindo a vista que tínhamos dos 2 morros era de tirar o fôlego.

Chegando na cachoeira da Bocaina fomos alertados pelo proprietário que ela estava com pouca, água pois a seca estava muito grande e como havia uma taxa para entrar(R$5,00) ele achava melhor avisar. Chegamos até aqui, vamos ver, né? Essa é uma queda dágua bem alta, cerca de 40 mts. Primeiro vimos por cima e havia algumas pessoas preparando um rapel. Resolvemos ver por baixo pois o “seu” Luiz disse que eram 5 minutos só, para descer… Caraca! Xinguei o “seu” Luiz a descida toda que é beeem íngreme, rústica e arriscada. E o pior, tinha que subir tudo aquilo depois! Mas sobrevivemos, e na volta ficamos conversando com o “seu” Luiz enquanto víamos os macacos pregos selvagens se alimentando com o milho que haviam colocado para eles. Soubemos de histórias da onça parda que vinha comer as cabras do seu Luiz e como a compra de um jumento resolveu isso. Verdade, o bicho sente cheiro da onça de longe e fica “soprando” tanto que espanta a danada. Bom, depois dessa, chega, pois ainda tínhamos que voltar.

Mas ainda sobrou fôlego para ir jantar na Cachaçaria e escutar um pouco do pessoal que se tocava aquela noite. Depois, dormimos como anjinhos…

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