7º Dia: Arvorismo/ Flutuação no Rio Sucuri

6º Dia: Rapel na Boca da Onça
novembro 13, 2013
8º Dia: Voltando à Realidade
novembro 13, 2013

Hoje acordamos melancólicos para aproveitar nosso último dia em Bonito. O primeiro destino era Ybirá Pe, que em tupi guarani significa caminho das árvores, isso é, um circuito de arvorismo. Não tínhamos expectativas para esse passeio. Pegamos mais uma estrada de terra com boizinho de um lado, boizinho do outro. Mas essa tinha um diferencial, conseguia estar mais mal sinalizada que as outras, ou seja, sinalização nenhuma e ninguém da raça humana para perguntarmos. Meio no chutômetro achamos um barraco de madeira no meio da mata com dois caboclos proseando. E não é que era ali? Eles não haviam sido avisados da nossa ida. Tudo super amador, capacete sem proteção higiênica…eu tratei de por meu boné por baixo…uma explicação meia boca….e vão bora! Não é que foi super gostoso! Fizemos o maior esforço, o Fábio se b….todo, mas ficamos em contato total com a natureza, no alto das árvores… Com direito a uma tirolesa e um rapelzinho para terminar. Deu um calor danado e os caboclos sugeriram um banho de rio. Quando chegamos no rio….eu não queria sair de lá nunca mais! Um pedaço do paraíso! Aquele pedaço de rio de águas transparentes e quedas d’água em um canto. Foi irresistível e o banho de cachoeira lavou nossa alma!

Felizes e relaxados partimos para mais uma flutuação, agora no rio Sucuri. Ao chegar deparamos com grupos de pessoas, isso cortou um pouco nosso barato…Mas…o sol nasceu pra todos, né? Fomos incluídos em um grupo de paraguaios. Descobri que seria a única mergulhadora e que o grupo de barrigudos era um tanto atrapalhado. Mas isso foi bom no final, pois saímos rio abaixo eu e o Fábio e o resto teve que subir no bote ou ficou atrás do bote, longe de nós. O guia era meio folgado pois ficou no bote, ninguém mergulhou junto conosco. Quando dei por mim descobri que estava lá na frente, sozinha puxando o grupo. Para quem nunca tinha mergulhado e tinha medo… O rio é de uma transparência impar, mas não tem muito peixe, mais vegetação e com trechos fundos mas outros muito rasos com pedras, troncos, que parecia que era preciso encolher a barriga para passar. Voltamos para a base, almoçamos e voltamos para a pousada para descansar e recarregar a bateria para nossa viagem de volta que começa amanhã. Nessa viagem desafiamos nossos medos, vencemos desafios, recordamos que viver é muito bom, que o tempo não para e que gostamos de estar juntos e que esses momentos a sós são importante para nós!

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